Ministro Dias Toffoli c/ seu irmão, José Eduardo

CITYDOWN EXIBIDO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - BRASÍLIA

Na segunda-feira (21 de março/2011) aconteceu um evento muito especial no Supremo Tribunal Federal. O programa “STF sem Barreiras” promoveu, em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down, a exibição do filme CityDown – A História de um Diferente.

O evento contou com a participação do ministro Dias Toffoli que trouxe seu irmão José Eduardo, portador da síndrome. Confira abaixo a matéria produzida pela assessoria de imprensa do STF.

STF celebra Dia Internacional da Síndrome de Down

 

Em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do programa de inclusão social da pessoa com deficiência “STF sem Barreiras”, exibiu o filme CityDown – a História de um Diferente. A abertura do evento foi feita pelo ministro Dias Toffoli, que destacou a importância de iniciativas como essa e trouxe seu irmão, portador da síndrome, para a homenagem. “Assim como todos nós comemoramos o dia do juiz, o dia da Justiça, o dia do advogado, eles também comemoram o seu dia”, disse o ministro.

Em suas palavras, o ministro Dias Toffoli parabenizou a Corte pela condução do projeto STF sem Barreiras, uma das prioridades da gestão do ministro Cezar Peluso, e que emprega, atualmente, quatro portadores de deficiência na área de Documentação do Tribunal, por meio de convênio.

Dias Toffoli ressaltou dispositivos da Constituição Federal brasileira que estabelecem a “dignidade da pessoa humana”, e o objetivo da nação brasileira de “promover o bem de todos, independentemente de origem, de sexo de raça, de cor, de idade ou de qualquer outra forma de discriminação”.

Em seu discurso, o ministro lembrou também a discriminação pela qual os deficientes passaram ao longo de muitos anos e frisou que hoje a sociedade tem uma nova visão, que é a de “superar aquela época em que se escondiam as pessoas com deficiência”. Segundo ele, “é isso que nós temos que fazer, incluir essas pessoas nas nossas famílias, nas nossas comunidades, no nosso local de trabalho, na sociedade, e promover cada vez mais a inclusão dessas pessoas, quebrando as barreiras daqueles que resistam a fazer essa inclusão”.

Por fim, o ministro cumprimentou o diretor do filme CityDown – a História de um Diferente, o cineasta José Antônio de Matos, e toda sua equipe pelo trabalho desenvolvido.

Segundo o diretor, além de levar o público à reflexão, a ideia foi produzir um filme onde o telespectador tirasse a atenção do fato de que as filmagens eram com atores com síndrome de Down. “E isso aconteceu, você começa a ver com um certo estranhamento o filme, mas logo em seguida se esquece”, afirmou José Antônio de Matos. “Todos acabam invertendo os papéis e sentindo um pouco do que eles [portadores de síndrome de Down] sentem”, concluiu.

 

Filme

A história é um convite à imaginação e à reflexão: numa cidade fictícia onde só existem pessoas com Down, uma família tem de aprender a lidar com um filho que nasce sem a síndrome, ou seja, é diferente.

Com um elenco formado quase inteiramente por pessoas portadoras da síndrome, o longa-metragem mostra a realidade pela óptica deles. Os protagonistas representam uma família comum, que enfrenta desafios típicos do dia a dia, e a chegada do terceiro filho, que causa transtornos dentro da casa.

A produção, realizada em Pelotas (RS), foi exibida hoje (21) na sala de Sessões da Primeira Turma do STF, para servidores e convidados.

 

Sem Barreiras

O programa desenvolvido pelo STF conta hoje com 58 participantes, sendo 34 servidores, 20 terceirizados, três estagiários e um prestador de serviços, todos com algum tipo de deficiência.

Segundo a servidora Mônica Sbabo, assistente social que integra o STF sem Barreiras, “foi um achado muito significativo o filme CityDown, porque ele vem ao encontro de uma das frentes de trabalho do programa que é oportunizar reflexões no âmbito do STF sobre as diferenças”. Ela disse acreditar que, após assistirem ao filme, as pessoas consigam “rever seus olhares sobre as diferenças”.

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